Plantio de Inverno no Sul do Brasil
DicasNos Estados do Sul do Brasil, grande parte dos campos é coberta por culturas de inverno, como trigo, cevada, azevém, triticale, aveia, ervilhaca, nabo forrageiro, entre outras. No que diz respeito ao cultivo e resultados, percebe-se que existem duas grandes diretrizes para esse cultivo de inverno.
Uma dessas práticas envolve o plantio para a colheita de grãos, enquanto a outra foca no manejo de cobertura, essencial para um plantio direto de qualidade no verão, preparando o solo para culturas como soja e milho. No contexto da colheita de grãos, destaca-se o trigo, com grandes empresas desenvolvendo e aprimorando cultivares adequadas para a produção de pães, bolachas, biscoitos, massas, bebidas, cosméticos, ração, entre outros produtos derivados.
Já, no caso da cevada, ocorre de forma bem similar, no entanto, com foco maior na produção de bebidas, entre elas a cerveja. No entanto, também utilizadas em composição de vários outros alimentos e cosméticos, bem como para rações. A aveia, por sua vez, também desempenha um papel super importante, por ser uma matéria prima para muitos alimentos e cosméticos, que levam em sua composição uma porcentagem desta planta.
As demais culturas de inverno, também desempenham um papel fundamental para o ecossistema, seja ele de preparação para as culturas de verão e manutenção da qualidade da terra de cultivo, bem como para a produção de derivados provenientes.
Segundo GauchaZH, em 2024, a safra de inverno deve ter produção 55,5% maior no Rio Grande do Sul em 2024. Depois de uma safra frustrada pelo excesso de chuva em decorrência do El Niño no ano passado, as condições climáticas devem favorecer o desenvolvimento das culturas de inverno este ano no Estado.
Também, segundo a Emater, o Rio Grande do Sul deve produzir 4.068.852 toneladas de trigo na Safra de Inverno 2024, o que representa um aumento de 55,27% em relação à safra frustrada de 2023, que totalizou 2.620.493 toneladas (IBGE). Estes dados compõem a estimativa do Informativo Conjuntural.
E se falando em clima, segundo o site Notícias Agrícolas, as condições climáticas, observadas no período, favoreceram a intensificação da semeadura das lavouras de inverno no Rio Grande do Sul, especialmente de trigo. Anteriormente, essa atividade havia sido represada devido à concentração dos produtores na conclusão da safra de verão e às condições ambientais adversas (chuvas e excesso de umidade no solo), que limitavam a operação apenas nos terrenos mais secos. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado nesta quinta-feira (13/06) pela Emater/RS-Ascar, houve intensa movimentação de tratores e máquinas semeadoras, visando ampliar a extensão cultivada, considerada em atraso.
Nas áreas implantadas mais precocemente, observa-se boa evolução das lavouras de trigo, embora algumas partes apresentem problemas no estande de plantas, em razão da semeadura em solo excessivamente úmido, que causou o selamento dos sulcos pela passagem dos discos das semeadoras, agravado pela ausência de chuvas após essa operação.
As cultivares de inverno, fazem partem do cotidiano das lavouras, principalmente nos Estados do Rio Grande Do Sul, Santa Catarina, Paraná e parte de outros Estados próximos.
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